Olá, pessoas. Quanto tempo! Vim para falar um pouco de silêncio. Ou seria não falar? Ontem escrevi um texto durante um pequeno intervalo das aulas que tive no trabalho. Havia meio que o esquecido, mas ao receber uma ligação ainda agora, o meu amigo disse: “E aí? Tudo bem? O seu silêncio diz que não...” , eu lembrei e resolvi colocar aqui. Começa...
É engraçado como o silêncio é capaz de falar tanto. Esses dias eu acordei tomada por silêncios, lembranças e uma fina dor. Lembrei então de um poema de Affonso Romano de Sant'Anna. O nome é...
Então... depois desse poema, comecei a pensar nas diferentes formas de silêncio e as consequênicias de um calar. No caso do poema do Affonso, a gente pode ver que até o amor deve ser calado algumas vezes. Se até o “gritante” amor pode ser calado, o que dizer do resto?
Penso que o silêncio ensina a (re) construir, a viver e a amadurecer.
Acredito que mesmo que a gente não perceba as pessoas estão tomadas de silêncio. Seria um calar necessário? Um silêncio necessário por coisas pré-estabelecidas? C- O- N- V- E- N- Ç- Õ- E – S ?
A questão é que percebo que calar é necessário, mesmo que algumas vezes. O calar pode evitar sofrimento. E só em dizer isso já me dói... rsrsrsr.
Cada dia vejo que o silêncio pode(para alguns) ajudar em muita coisa; manter boas relações, segurar relacionamentos amorosos, esquecer o que se tem que esquecer ou até mesmo para mentir na frente de um espelho. Sei que a maioria das pessoas cala.
O calar às vezes trás uma felicidade maquiada, disfarçando as escondidas palavras saltitantes. Calar é (algumas vezes) ser quem não se é ou o simples fato de não poder simplesmente ser.
Silêncio é não poder dizer quê. E esse “quê” pode se tornar gritante dentro do silêncio.
Não quero estender a discussão porque sei que calar ou não calar é um fato que trás contradições, questionamentos e opinião própria. Cabe a cada um saber o que fazer de seus silêncios. Cabe a cada um a hora de calar ou gritar.
Agora vou ali tomar um café...caladinha, caladinha...
Eveline
(Photo by Inutilll)

É engraçado como o silêncio é capaz de falar tanto. Esses dias eu acordei tomada por silêncios, lembranças e uma fina dor. Lembrei então de um poema de Affonso Romano de Sant'Anna. O nome é...
Silêncio Amoro
Preciso do teu silêncio
cúmplice
sobre minhas falhas.
Não fale.
Um sopro, a menor vogal
pode me desamparar.
E se eu abrir a boca
minha alma vai rachar.
O silêncio, aprendo, pode construir. É modo
denso/tenso-de coexistir
Calar, às vezes,
é fina forma de amar.
Então... depois desse poema, comecei a pensar nas diferentes formas de silêncio e as consequênicias de um calar. No caso do poema do Affonso, a gente pode ver que até o amor deve ser calado algumas vezes. Se até o “gritante” amor pode ser calado, o que dizer do resto?
Penso que o silêncio ensina a (re) construir, a viver e a amadurecer.
Acredito que mesmo que a gente não perceba as pessoas estão tomadas de silêncio. Seria um calar necessário? Um silêncio necessário por coisas pré-estabelecidas? C- O- N- V- E- N- Ç- Õ- E – S ?
A questão é que percebo que calar é necessário, mesmo que algumas vezes. O calar pode evitar sofrimento. E só em dizer isso já me dói... rsrsrsr.
Cada dia vejo que o silêncio pode(para alguns) ajudar em muita coisa; manter boas relações, segurar relacionamentos amorosos, esquecer o que se tem que esquecer ou até mesmo para mentir na frente de um espelho. Sei que a maioria das pessoas cala.
O calar às vezes trás uma felicidade maquiada, disfarçando as escondidas palavras saltitantes. Calar é (algumas vezes) ser quem não se é ou o simples fato de não poder simplesmente ser.
Silêncio é não poder dizer quê. E esse “quê” pode se tornar gritante dentro do silêncio.
Não quero estender a discussão porque sei que calar ou não calar é um fato que trás contradições, questionamentos e opinião própria. Cabe a cada um saber o que fazer de seus silêncios. Cabe a cada um a hora de calar ou gritar.
Agora vou ali tomar um café...caladinha, caladinha...
Eveline
(Photo by Inutilll)